Copépodes
Copépodes bento-pelágicos vivos Tigriopus sp.
Cultivado em laboratório e alimentado exclusivamente com fitoplâncton.
Copépodes grandes, ideais para alimentar uma variedade de organismos, incluindo peixes.
Esses pequenos crustáceos constituem mais de 70% dos componentes do zooplâncton em todos os mares e são organismos de vida livre.
Seu tamanho varia de 0,2-2,5 mm.
São capazes de nadar, mas devido ao seu pequeno tamanho não conseguem definir o seu próprio destino e são transportados pelas correntes de água, razão pela qual fazem parte do plâncton.
Alimentam-se de fitoplâncton (microalgas) e servem de alimento para organismos em níveis tróficos mais elevados, incluindo, entre outros, peixes.
Eles têm hábitos bentônicos, o que permite que sejam mantidos em altas densidades
Alto potencial reprodutivo (alta fertilidade e gerações curtas)
Seu movimento em ziguezague característico é um estímulo visual importante para muitos peixes.
Eles têm reprodução sexuada (sexos separados) e passam por seis estágios larvais de nauplius e cinco estágios de copepoditos antes de se transformarem em adultos.
Valor nutricional:
Os copépodes são os organismos que deram os melhores resultados na alimentação de larvas de peixes de muitas espécies na aquicultura, acima de artémia ou rotíferos. Isso se deve aos altos níveis de ácidos graxos poliinsaturados, como DHA, EPA ou ácido araquidônico. O nível de DHA em copépodes selvagens pode ser até dez vezes maior do que em Artemia enriquecida. Eles não precisam ser enriquecidos como outros organismos (Artemias ou rotíferos) para ter nutrientes, pois de forma inata eles já contêm uma alta e ótima qualidade nutricional
Eles têm altos níveis de proteína (42-52%) com um perfil adequado de aminoácidos e ácidos graxos. É importante que eles sejam alimentados para ter o perfil nutricional adequado para o propósito que buscamos.